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ficha técnica

Data: 23 de julho a 02 de agosto de 2019. 

Local: Zona Urbana de Moju (PA) e comunidades ribeirinhas do Jupuubinha e Itapera, interior do município. 

Realização: A Casa de Açaí.

Recursos: A Casa de Açaí e Kyvo Design-Driven Innovation.

Facilitação: A Casa de Açaí e Clube de Ciências Municipal de Moju. 

Participantes: 05 jovens e adultos - 03 estudantes da FAUUSP e 02 integrantes do CoCriança. 

Faixa Etária: 20 a 50 anos. 

Entregas tangíveis: levantamentos de campo para desenvolvimento do material à base do caroço de açaí e componentes que o utilizem e elaboração de componentes para familiarização com o método produtivo. 

Entregas intangíveis: sensibilização dos participantes de São Paulo aos desafios que levaram à criação do material e a desafios e dinâmicas de comunidades amazônicas isoladas.

imersão 2019

As atividades organizadas pelo A Casa de Açaí na zona urbana do município de Moju tiveram como foco a compreensão da necessidade de se criar uma alternativa acessível, segura, econômica e sustentável para a construção de moradias na região. Para tanto, foram feitas visitas aos principais pontos de descarte de caroço de açaí e a casas do bairro da Pedreira, na periferia do município, onde mais eram evidentes os efeitos do uso de lixo para aterro de fundações. Também foi dada bastante importância para que aprendessem a produzir o material tal qual ele fora criado por Francielly e Danielle: foi feita a coleta de argila às margens de um igarapé já fora da zona urbana de Moju, a queima de caroços no próprio quintal de Francielly, a trituração do  açaí carbonizado (carvão) com um pilão de madeira e, finalmente, o beneficiamento (mistura) da argila com as cinzas do caroço sobre a mesa de mármore de sua casa. 

 

Em sua etapa rural, os participantes ficaram duas semanas hospedados nas comunidades ribeirinhas do Jupuubinha e do Itapera. O principal objetivo da estadia era entrar em contato com a realidade ribeirinha, percebendo pela vivência o quanto também é necessário prover alternativas construtivas acessíveis e adequadas às comunidades rurais e não apenas às periferias urbanas. Era também essencial conhecer aquele modo de vida e as formas de ocupação do espaço para que o grupo pudesse, em espírito de colaboração, desenvolver componentes construtivos que acomodassem necessidades, costumes, saberes e tradições da região. A viagem à comunidade ribeirinha contou também com atividades voltadas ao material em estudo: foi feita uma entrevista com um morador com experiência em produção de componentes construtivos em barro, o Zé da Telha, e testou-se argilas locais e o material que havia sido feito em Moju aplicando-se técnicas típicas de análise de solos em campo. 

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